terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Eu voltei...



Eu voltei? Me pergunto freneticamente onde estive durante tanto tempo, eu voltei? De onde venho que não há lembranças? Eu voltei de um surto sem valor, de uma risada sem sabor... Eu voltei?Agora olho pela janela, a chuva cai, esta frio, estou sorrindo, olhando a foto de alguém que esta me tirando do sério. Estou calmo, tranquilo como a muito não estive. Sinto algo mudando, sinto o cheio de algo lindo e que perpetuará. No seu tempo, no tempo certo. Voltaram as cores, as vontades, voltaram também aqueles velhos sonhos, aquele sonhos dos quais eu fugi. Em meio a tanta turbulência quem diria que eu voltaria, quem diria que me encontraria depois de me perder dentro de algo que até agora nem mesmo sei o que foi.Sim, eu voltei.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

O caminho para o amor.


Então ele resolve parti. Resolve mudar toda sua vida por um sonho... O tal sonho de ser feliz.
Cansado das mesmices dais quias acomodou-se, ele se ver diante de uma nova apostar... SEGUIR EM FRENTE.
O barulho de uma noite na melhor boate da cidade não o faz parar de ouvir a voz que insipidamente grita por dentro, a voz da sua alma rangindo que aquilo não faz mais parte do seu mundo.
Durante muito tempo risadas, musicas, bebidas e sexo fácil fizeram parte da futilidade a qual se dera o nome de VIDA. E então ele chorou.
Chorou e por um longo momento jogado em sua cama se sentiu a pior pessoa do mundo. O mundo ao qual ele estava preso. O mundo que lhe ditava regras, impunha moda, gestos e normas as quias seguir. O mundo da aparência.
Chorando ele pode sentir a dor e o vazio causado por algumas escolhas de prazeres momentâneos. Algumas escolhas que por um breve intervalo de tempo o fizeram sorrir.
Caído na sua maior magoa, a magoa da solidão ele se ver em náuseas por tudo que ate então acha certo fazer. Ele nunca amou.
Cansou-se da solidão causada pelo aparência repentina que aquele mundinho o dera antes, aquele mundinho que o acolheu e lhe mostrava o que fazer.
Ele não quer mais sorrisos vazios, abraços sem afetos, e orgasmos sem amor sem qualquer continuidade que o faça pedir bis. Ele quer sentir-se mais que uma maquina de prazer, mais que um simples objeto sexual banal que depois de usado e descartado como algo sem valor algum.
Agora, ele ouve aquela musica a qual a melodia lhe dizer que ele precisa se apaixonar. Ele agora quer amar.
Ele então volta toda sua mente e vontades a o tal cliché chamado AMOR. Ele fecha os olhos, e busca em suas lembranças sem sucesso de encontrar um único milésimo momento que pudesse ser comparado ao tal cliché. Ele pega no sono.
Sonhado agora ele se sente único, ele esta em uma rede, dando risadas, beijando alguém. Uma mulher sem face, um beijo sem sabor, sou mente não consegue iludi-lo do que ele nunca sentiu.
Seu telefone toca, então assustado acorda para mais um dia.
Um novo dia, que trás consigo um mapa mental de seu novo caminho, o caminho para o amor.
Ele vai sair por ae, quem sabe para outra cidade, outro continente, em busca de um sorriso verdadeiro, um abraço acolhedor, um beijo que o faça tremer, um orgasmo que o faça pedir mais e mais. Ele perdeu o medo de lutar, ele perdeu o medo de buscar um amor.


terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

... Alguém que me faça escrever uma música, e que tire do fundo da minha alma um: EU TE AMO!




Alguns minutos de prazer. Um momento único. O fim!
Logo depois de um tchau, um sorriso falso no rosto, o pensamento dividido entre o que fazer, quando fazer e se fazer, e nunca a real preocupação com o prazer.
Um objeto sexual, uma maquina do sexo. Nenhum sentimento! O prazer acima de tudo. De conhecer, de se conhecer. De amar e de planejar uma vida ao lado de alguém.

Eu sigo minha jornada não por mais um momento de prazer, e sim, por alguém que me tire do sério, que me faça perder a cabeça. Me faça mandar flores e ligar apenas para ouvir um OI. Alguém que deite ao meu lado, e sem fazer barulho escute tudo que meu coração tem a dizer. Alguém que me faça escrever uma música, e que tire do fundo da minha alma um: EU TE AMO!

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Filme em Preto e Branco


Um dia, você para e percebe as cores do mundo. A cor do sol, a cor dos olhos do seu melhor amigo. Então você se da conta de que as cores estão ali, quese sempre representando algo.

Um dia, você se apaixona, por uma estranha, que te ganha, então você diz que esta tudo azul. Azul é sua cor predileta. Você sonha, brinca com as músicas, imagina cenas, cria um filme em sua mente, com direito a trilha sonora, cenas de ciúmes, e recheado de clichés de amor. Tudo fica vermelho. Cores, cores, cores.

Um dia tudo vira um filme em preto e branco, você tem a chance da sua vida, estraga tudo, as cores somes, e só sobra o preto, o vazio de algo que você nem viveu. Mas você viu, e isso bastou para você sentir.

Um dia passou, e você continua sonhado. e se pergunta; ate quando? Tudo muda, você percebe que tem algo errado.... Faltam as corres. Todas as cores que ela trouxe com a esperança, e levou com a realidade. e você então torce, para que seu filme em preto em branco, volte a ter cores, cores que só ela pode dar.